sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Odeio-te!!!

Acabei de acordar, estou com uma dor de cabeça horrível, deve ter sido por causa da noite que tive ontem, bebi demasiado para esquecer todos os problemas que me estás a causar psicologicamente. Não me apetece ir para a escola, estou cansada, mal, ainda não percebi o que pretendes de mim. Vou baldar-me. Vou apanhar o autocarro e vou á praia das maçãs em Sintra para descontrair. Já estou dentro do autocarro, estou a ouvir música a partir do meu MP3. O que estou ouvir? Someone like you da Adele. MAS QUE MERDA, SERÁ QUE NÃO TE CONSIGO ESQUECER NEM POR UM SEGUNDO, ATÉ QUANDO ESTOU A OUVIR MÚSICA NÃO ME LARGAS O PENSAMENTO. Não percebo qual é a minha cena de estar triste por causa de um rapaz, eu nunca fui assim, será que são os efeitos da adolescência que me estão a fazer mudar assim tanto? Cheguei à praia. Sentei-me na areia, à beira mar a pensar. A pensar o porquê de me estares sempre a falar da tua namorada quando sabes que eu estou apaixandada por ti. Deves fazer de prepósito, não sei. Meto as mãos á cabeça e digo em voz alta: - Pára Ana, pára. Chega de pensares nele, segue em frente, tens pessoas mais interessantes, chega de sofrer. O céu estava cinzento e estava muito vento, parecia que estava prestes a vir ali uma grande tempestade. Eu olhei para o relógio e já eram «6:00h» da tarde, tive ali sentada quase o dia todo, nem comi nada. Pego na minha mala para ver se tenho dinheiro para ir comprar algo para comer e no fundo da mala, está a pulseira de prata que me destes no meu aniversário, encadeia-me os olhos, tal como eu me encandeei-o de amores por ti. Pego nela, olho, e atiro-a ao mar sem pensar duas vezes. E digo em voz alta ODEIO-TEEEE, e começo a chorar. Não é verdade o que acabei de dizer, mas faz-me sentir um pouco mais aliviada. Levanto-me, pego nas minhas tralhas e dirijo-me a uma mercearia para comprar umas bolachas. A seguir vou até á paragem do autocarro e entro nele. Por lapso nem vi para onde ia. Mas qualquer sitio longe dele me deixaria muito mais feliz. O autocarro ia para Lisboa, tive azar, não foi desta que me consegui afastar de ti. Cheguei a casa agora, os meus pais estavam preocupados comigo porque não sabiam onde eu tinha andado o dia todo. Tinham ligado para a escola a perguntar por mim e descobriram que faltei as aulas o dia inteiro. Fiquei de castigo mas não faz mal. Fui para o meu quarto, abri os estores e apaguei as luzes do quarto, sentei-me no meu sofá cama em forma de lábio ao pé da janela, e de repente ouvi um trovão. No meu quarto só se viam as luzes dos relâmpagos. Realmente vinha mesmo aí uma tempestade, tinha razão. Adormeci...........

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