A dor que sinto é insólita mas verosímil.
Não dá para esboçar por vocábulos aquilo que só pode ser dito pelo coração. A
mudança é sempre um refúgio mas nem sempre é a escolha certa. Serei eu demente?
Perguntas retóricas. Eu quero estar sozinha, enclausurar-me em mim mesma,
procurar a sanidade perdida, escondida do meu engenho. Chega de mentiras, almas
falaciosas, verdades piedosas. Eu aspiro a veracidade, a realidade. Sofro
quando penso que nada mais nos liga. Basta de eufemismos, de perífrases, de
sentimentos insólitos, de quimeras. O passado a nós pertenceu e o futuro a nós
pertencerá. Será?
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